ESCONDIDINHO DE MANDIOCA COM CALABRESA.
ESCONDIDINHO DE
MANDIOCA COM CALABRESA.
UM RECEITA
UM FOLCLORE BRASILEIRO
Aqui vamos nós...esses dias foram
de agitação e muito trabalho, pra variar.
Pra descontrair um pouco,
recriamos uma receita que é conhecida por muitos com ESCONDIDINHO.
O nosso foi de mandioca
(macaxeira) e calabresa. Era servida como uma torta quente, a noite.
ESCONDIDINHO DE
MANDIOCA COM CALABRESA.
Coloque a mandioca pra cozinhar (700
grs) e deixe que ela quase desmanche, depois passe pele espremedor de batatas –
cozinhe sem sal. Reserve.
Em seguida vá preparando o
recheio:
250 grs de linguiça calabresa
fina – coloque pra cozinhar e assim retirar o excesso de gordura.
1 cebola ralada,
4 dentes de alho amassados,
cebolinha picada,
Ameixa preta picada,
Salsa desidratada ou da comum.
Molho de tomate napolitano (
azeitona, manjericão e tomate, azeite, cebola e alho – refogue tudo no azeite,
coloque sal e uma pitada de açúcar. Esse temos guardado em saquinho na
geladeira, dura 1 Mês e congelado, dura muito mais. Vá colocando água até tudo
ficar cozidinho e bem encorpado).
recheio pronto
Para o purê de mandioca:
Misture tudo até desgrudar da penela. Sempre mexendo.
Coloque a mandioca amassada na
panela, com 1 colher de sopa bem cheia de manteiga (salgada) e 1 colher de sopa
de azeite.
1 copo de requeijão culinário,
1 copo de leite,
Meio copo de queijo ralado – fino
(opção).
Salsa desidratada.
coloque numa vasilha de vidro a metade do purê de mandioca.
coloque uma camada com todo o recheio.
cubra com o restante do purê e está pronto.
Folclore Brasileiro » A Lenda da Mandioca
Christiane Araújo Angelotti - http://www.qdivertido.com.br/verfolclore.php?codigo=11#ixzz1wO08hnyh
Segundo essa lenda de origem indígena, há muito
tempo numa tribo indígena a filha de um cacique ficou grávida sem nunca sem
ainda ser casada.
Ao saber da notícia o cacique ficou furioso e a todo custo quis saber quem era o pai da criança. A jovem índia por sua vez, insistia em dizer que nunca havia namorado ninguém.
O cacique não acreditando na filha rogou aos deuses que punissem a jovem índia. Sua raiva por essa vergonha era tamanha que ele estava disposto a sacrificar sua filha. Porém, numa noite ao dormir o cacique sonhara com um homem que lhe dizia para acreditar na índia e não a punir.
Ao saber da notícia o cacique ficou furioso e a todo custo quis saber quem era o pai da criança. A jovem índia por sua vez, insistia em dizer que nunca havia namorado ninguém.
O cacique não acreditando na filha rogou aos deuses que punissem a jovem índia. Sua raiva por essa vergonha era tamanha que ele estava disposto a sacrificar sua filha. Porém, numa noite ao dormir o cacique sonhara com um homem que lhe dizia para acreditar na índia e não a punir.
Após os nove meses da gravidez, a jovem índia deu a luz a uma menininha e deu-lhe o nome de Mani. Para espanto da tribo o bebê era branco, muito branco e já nascera sabendo falar e andar.
Passa alguns meses, Mani então, com pouco mais de um ano de repente morreu. Todos estranharam o triste fato, pois não havia ficado doente e nenhuma coisa diferente havia acontecido. A menina simplesmente deitou fechou os olhos e morreu.
Toda a tribo ficou muito triste.
Mani foi enterrada dentro da própria oca onde sempre morou. Todos os dias sua mãe, a jovem índia regava o local da sepultura de Mani, como era tradição do seu povo.
Após algum tempo, algo estranho aconteceu. No local onde Mani foi enterrada começou a brotar uma planta desconhecida. Todos ficaram admirados com o acontecido. Resolveram, pois, desenterrar Mani, para enterrá-la em outro lugar.
Para surpresa da tribo, o corpo da pequena índia não foi encontrado, encontraram somente as grossas raízes da planta desconhecida. A raiz era marrom, por fora, e branquinha por dentro. Após cozinharem e provarem a raiz; entenderam que se tratava de um presente do Deus Tupã. A raiz de Mani veio para saciar a fome da tribo. Os índios deram o nome da raiz de Mani e como nasceu dentro de uma oca ficou Manioca, que hoje conhecemos como mandioca.
*** *** ***
Foi bom para conversarmos sobre
os últimos acontecimentos e suas projeções. O texto que produzimos e as
condições gerais, denúncias sobre as violações dos ciganos no Brasil. Aqui vamos
nós, quem disse que seria fácil, nunca; mas não precisava ser tão brutal. Em breve
o publicaremos aqui.
A realidade dos acampamentos e
seu cotidiano nos quatro cantos do país é incrivelmente distinto e triste
também. Por hora um poço da cozinha da Maylê e histórias do Brasil.
Cozinha dos Vurdóns
Adorei conhecer a lenda, linda, linda!!
ResponderExcluir7 beijos brilhantes
E logo vc que já ama histórias e lendas.
Excluirbjs nossos
Há virgens assim
ResponderExcluirsacrificadas por amor
injusta mente
bjs nossos, sempre
ExcluirMuito interessante a lenda. São sempre interessantes estas histórias que pretendem contar o que desconhecemos. Há sempre muita criatividade e imaginação.
ResponderExcluirBeijinhos amigos
Nosso país é vasto, por aqui muitos plantaram suas raizes e acabam por deixar essa herança literária assim...real, mística, folclórica e fantástica.
ExcluirSempre há um pedaço de nós em todas elas.
bjs nossos.
Muito bonita, poética, dramática e com um fim bom...
ResponderExcluirSer cigano, ser diferente traz muitos problemas, eu sei! Tem razão em dizer que não devia ser tão brutal...Fico à espera, já indignada!
Aqui vão 7 beijos grandes
Fico a sonhar com a papa de mandioca!
Sei que sim amiga, anda difícil até escrever sobre coisas leves, lendas e mais. Vamos andando e vamos retirando pedras ... as vezes elas pesam muito.
Excluirbjs muitos de todas nós.
Mais uma receita que ultrapassa largamente a culinária. A história é didática e demonstra que de um acontecimento triste pode ficar uma herança positiva e que perdura. A dureza de certas realidades condói-nos e, como tão bem fazem, só nos resta contribuir para a sua erradicação.
ResponderExcluirAbraço apertado.
R,
ExcluirSeus comentários nos dão a certeza de que conseguimos passar a idéia dos dois braços a se seguir, um com os ciganos e o outro com o mundo. Os dois braços do preconceito precisa se manter fechado e abaixado para que o mundo ande.
"embaixo a terra,
em cima o céu,
no meio os ciganos".
bjs nossos e um abraço gigante.
puxa, ficou parecendo todo desenhado e trabalhado!
ResponderExcluir:)
parabéns!
beijos e bom fim de semana
E só puxar com o garfo Daniel.
Excluirbjs e bom fim de semana pra vc também
Qeridas,
ResponderExcluira lenda desconhecia e é linda,
a receita me abriu o apetite ... sabia que era o garfo.
a brutalidade infelizmente é uma realidade, nem só de fogos se constroi uma santa.
com carinho,
zerafim
E disso tivemos a confirmação zerafim.
Excluirbjs nossos